quinta-feira, 30 de dezembro de 2010



Alunos da Turma 101: Foi um imenso prazer poder realizar esse Projeto com vocês! Esperamos que continuem sempre cronicando.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O CRACK DESTRUIU MINHA FAMÍLIA (PAULO HENRIQUE B.)

PROJETO CRONICANDO - CRÔNICAS DO DIA-A-DIA - TURMA 1O1
O Projeto Cronicando foi elaborado pelos professores Oscar e Lara e implementado na Turma 101, no turno da manhã. Lemos e escrevemos no gênero crônica e aqui estão algumas produções dos alunos, agora tornadas públicas. Parabéns, colaboradores da 101. A escola fica orgulhosa de poder mostrar seus trabalhos.


O Crack destruiu minha família
(Paulo Henrique S. B.)

Tudo começou com minha tia, que se tornou usuária de Crack aos 18 anos de idade. Ela usou Crack por dois anos, e fazia de tudo para fumar essa droga, até que foi internada em uma clínica para usuários de drogas. Ela ficou lá por um ano, e passou por diversos tratamentos para se curar.
Ela conseguiu parar por um tempo o uso do Crack, mas infelizmente voltou a usá-lo depois. E usava cada vez mais, até que ela ficou muito doente e foi, então, internada em um hospital, já muito fraca; ela não conseguia nem se mexer. Ela ficou internada nesse hospital por 3 dias, até que houve uma parada cardíaca e ela veio a falecer.
Mas o pior veio depois, ainda. O meu avô, pai dela, ficou muito triste e começou a emagrecer e ficar cada vez mais fraco por causa da tristeza e da saudade que sentia dela. Ele ficou muito doente e, um mês depois que minha tia morreu, ele também veio a falecer.
É por causa desse exemplo que falo para as pessoas que “Crack nem pensar!”. Isso é uma droga que destrói a vida do ser humano e a família também. É, na minha família nós perdemos uma pessoa que o Crack levou e outra por não ter aguentado o sofrimento de perda. Foi sofrido. E isso é algo que não desejo para ninguém, nem para o pior inimigo.

UM DIA DE AZAR (YAGO LIMA)

PROJETO CRONICANDO - CRÔNICAS DO DIA-A-DIA - TURMA 1O1
O Projeto Cronicando foi elaborado pelos professores Oscar e Lara e implementado na Turma 101, no turno da manhã. Lemos e escrevemos no gênero crônica e aqui estão algumas produções dos alunos, agora tornadas públicas. Parabéns, colaboradores da 101. A escola fica orgulhosa de poder mostrar seus trabalhos.


Um dia de azar
(Yago Lima)

Quem nunca sonhou em tocar um instrumento musical? Eu sonhava muito e foi a partir daí que a música começou a ter participação na minha vida.
Eu comecei a tocar instrumentos de percussão com apenas 7 anos de idade, mas foi com 13 anos que eu fiz uma das maiores bobagens da minha vida.
Eu participava da Orquestra Villa Lobos e tinha uma viagem do grupo chegando. Era uma tarde de ensaio normal da orquestra, mas a professora se atrasou e ficamos só eu e meus amigos na sala de ensaio do grupo, até que um deles teve a ideia de deixarmos nossos nomes pixados na porta da sala. Bah! Foi uma terrível ideia, mas todos fizeram. Na hora, ninguém pensou nas consequências.
Foi aí que a professora chegou e viu todos os nomes na porta da sala. Ela ficou muito braba e “cortou” a todos nós da viagem que estava chegando. Não pudemos ir como punição.
Eu fiquei muito triste e nunca mais quis fazer alguma coisa parecida, porque essa foi coisa de momento e estragou um dos meus maiores sonhos de criança.

QUEM SABE (THAINÁ LIMA)

PROJETO CRONICANDO - CRÔNICAS DO DIA-A-DIA - TURMA 1O1
O Projeto Cronicando foi elaborado pelos professores Oscar e Lara e implementado na Turma 101, no turno da manhã. Lemos e escrevemos no gênero crônica e aqui estão algumas produções dos alunos, agora tornadas públicas. Parabéns, colaboradores da 101. A escola fica orgulhosa de poder mostrar seus trabalhos.


Quem sabe
(Thainá Lima)

O dia 06 de novembro de 2010 fi o dia mais feliz na vida de Amanda. Nesse dia, aconteceu sua festa de 15 anos, e o melhor presente que ela recebeu foi um garoto, que, na verdade, era seu primo. Ele se chamava Rafael. Durante a festa, depois de horas dançando e bebendo, eles resolveram ir para a frente do salão “tomar um ar” e conversar.
Rafael falava para Amanda que, naquela festa, ele queria “ficar” com alguém, e Amanda pensava em beijar seu primo na festa, o que Rafael nem imaginava. Conversa vai, conversa vem, Rafael disse:
- “Tem alguma “mina” aí na tua festa pra eu “trovar”? Mas que seja bonita...”
Amanda olhou para Rafael e disse:
- “Tem bastantes “minas” bonitas na festa, o problema é que quase todas têm namorado. Nossa, você está por essas de escolher? Tem que ser bonita, senão não tem chances com você? Eu nunca teria, então. Sou feia...”
Rafael, olhando Amanda com um sorriso no rosto, disse:
- “Claro que teria chance comigo! Tu és bonita, sim, só que é minha prima!”
- “Mas primo não é irmão, disse Amanda com um sorriso malicioso.”
Os dois se olharam e começaram a rir. Minutos depois, eles voltaram a dançar e continuaram bebendo. Rafael saiu para a rua de novo com os amigos, Amanda olhou e foi atrás com a intenção de beijar o primo. Na rua, conversando, Amanda o abraçou e passou a mão em seu rosto. Rafael olhou para Amanda com um sorriso e foi chegando perto de sua boca. Amanda ficou nervosa e começou a rir, mas, no pensamento, ela estava muito feliz, pois o que queria estava quase acontecendo. Então eles se beijaram, e isso aconteceu três vezes naquela festa. Na última, o pai de Amanda viu.
Amanda, então, olhou assustada para seu pai e entrou no salão, quando seu pai a puxou pelo braço e falou:
- “Que isso não se repita mais!”
Horas depois, quando a festa estava acabando, e todos estavam indo embora, Amanda ficou pensando no beijo... Aquele beijo não aconteceu de novo, mas ela pensa nele e sonha com ele todos os dias.
Quem sabe um dia o tabu contra o relacionamento entre “familiares” acabe e eles se beijem novamente.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

UMA MULHER NA PRESIDÊNCIA DO BRASIL (PATRÍCIA DOS ANJOS)

PROJETO CRONICANDO - CRÔNICAS DO DIA-A-DIA - TURMA 1O1
O Projeto Cronicando foi elaborado pelos professores Oscar e Lara e implementado na Turma 101, no turno da manhã. Lemos e escrevemos no gênero crônica e aqui estão algumas produções dos alunos, agora tornadas públicas. Parabéns, colaboradores da 101. A escola fica orgulhosa de poder mostrar seus trabalhos.


Uma mulher na Presidência do Brasil
(Patrícia dos Anjos)

O assunto que não quer calar é a eleição de uma mulher para a presidência do Brasil. Isso é uma prova de que até os próprios homens acreditam que uma mulher pode governar o Brasil.
Há tanto tempo existem leis que privilegiam e fortalecem os direitos das mulheres, mas só agora, em 2010, os brasileiros realmente confiaram em uma para ocupar um cargo tão importante, contrariando a lógica de antigamente, quando os homens sempre deveriam estar no poder.
Vocês não acham que esse fenômeno também deveria ter acontecido com as mulheres dos tempos passados, quando o dever delas era cozinhar, lavar, passar e sempre servir apenas ao seu marido? Não podiam sair, expressar suas opiniões, votar, escolher o marido nem tampouco contrariá-lo. Você já parou pra pensar como seria se nossos pais carregassem nossas mães, arrastando-as pelos cabelos como nos desenhos animados? Seria Horrível!
Não quero dizer que as mulheres devam governar tudo, mas relato que, até então, foram homens que governaram nosso país. Já estava na hora disso mudar...
Pode ser que o povo brasileiro seja privilegiado em ter um bom governo, mas talvez fique decepcionado com um governo ruim. Pelo menos, a nossa confiança Dilma teve para fazer um bom trabalho na Presidência da República.

GRANDE RESPONSABILIDADE (JOSIANE DE OLIVEIRA)

PROJETO CRONICANDO - CRÔNICAS DO DIA-A-DIA - TURMA 1O1
O Projeto Cronicando foi elaborado pelos professores Oscar e Lara e implementado na Turma 101, no turno da manhã. Lemos e escrevemos no gênero crônica e aqui estão algumas produções dos alunos, agora tornadas públicas. Parabéns, colaboradores da 101. A escola fica orgulhosa de poder mostrar seus trabalhos.


Grande responsabilidade
(Josiane de Oliveira)

Presenciei dentro do ônibus da Linha Sudeste, no Pinheiro, uma cena com a qual fiquei muito triste. Vi um homem, ou melhor, um guri que devia ter uns 17 anos e uma guria de uns 15 anos que estava grávida. Ela era apenas uma menina para uma responsabilidade enorme. Ele a destratava, a humilhava dentro do ônibus e vi que aquela guria podia ser eu, ou uma amiga que não tomou o cuidado devido, e agora seria mãe. Pergunto: como eles vão cuidar desta criança?
Se mal sabem se cuidar, agora pense como eles terão um filho num ambiente de brigas. Bom, acho que eles não têm o mínimo de responsabilidade, ele humilhando ela, e a guria se arrastando por ele. Onde foi o orgulho dela, e ele por que a humilha assim? Eles vão construir uma família, que deverá ser o “porto seguro” dela. Mas não, eles não pensaram nisso e agora terão algumas dificuldades a enfrentar e seria melhor se estivessem unidos.
Não sei se verei esse casal de novo, mas espero que eles tenham mudado, porque são novos e com os erros vão aprender. O que nós esperamos é que erros cometidos não se tornem um hábito, o bebê não presencie atos de violência e o seu convívio com os pais seja agradável.
Esperamos também que outras pessoas não cometam esse mesmo erro, e vejam que a coisa mais maravilhosa do mundo é ter um filho. Infelizmente, no caso do casal do ônibus, não foi o momento certo. Estão com uma responsabilidade muito maior do que a de pessoas com a mesma idade.

CENAS DO COTIDIANO (JÉSSICA GAMA)

PROJETO CRONICANDO - CRÔNICAS DO DIA-A-DIA - TURMA 1O1
O Projeto Cronicando foi elaborado pelos professores Oscar e Lara e implementado na Turma 101, no turno da manhã. Lemos e escrevemos no gênero crônica e aqui estão algumas produções dos alunos, agora tornadas públicas. Parabéns, colaboradores da 101. A escola fica orgulhosa de poder mostrar seus trabalhos.


Cenas do cotidiano

(Jéssica Gama)

Todos os dias, após a escola, faço um curso de Comércio, e ontem minha professora passou um filme e um documentário, ambos muito bons, que me chamaram muito a atenção, pois falavam de coisas parecidas, relacionadas ao nosso cotidiano.
O filme se chama “Correntes do Bem” e relata a história de um menino que tinha um trabalho na escola pra fazer, desenvolvendo uma ideia sobre “O que poderíamos fazer para mudar o mundo?”, e colocar essa ideia em prática.
Esse menino resolveu ajudar as pessoas e quem ele conseguisse ajudar não precisaria pagar nada pela ajuda. Mas deveria passar essa ajuda adiante, para três pessoas, em uma espécie de corrente. Me fez pensar que nem sempre conseguimos ajudar outras pessoas. É uma história de bondade e vontade de ajudar o próximo, apesar de nem sempre conseguirmos isso de um modo fácil. Vale a pena assistir até o fim. É surpreendente, chocante e triste.
O documentário também foi muito emocionante e contava a história de cinco meninas com idade entre 13 e 15 anos, contando toda a história de vida de meninas grávidas, como esse fato prejudicava suas vidas por engravidarem tão novas. Mostrou-se para elas que ter filhos nessa idade é triste, pois muda as suas realidades. Agora, com filhos nos braços, havia uma responsabilidade muito grande. Eram meninas-mães e deixaram sua juventude para trás.
Fiquei muito emocionada com ambas as histórias, pois elas refletem o que realmente acontece no nosso cotidiano. Como no filme, não conseguimos ajudar a todos como gostaríamos; não podemos pegar as pessoas e colocar pra dentro de nossa casa, por exemplo. É quase impossível, mas tentamos ajudar sendo generosos. E no documentário, a história é muito triste porque meninas-mães devem ter responsabilidades que crianças não têm. Elas não estão amadurecidas para estarem passando por uma etapa tão responsável em suas vidas.
É muito triste para mim e para outras pessoas também quando conhecem algum fato como esse. Não gostaria que acontecesse isso comigo.